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sexta-feira, março 29

Zema não assina carta dos governadores com reivindicações a Bolsonaro e decisão repercute

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A decisão tomada pelo governador Romeu Zema (Novo) nesta quinta-feira (27/03), de não assinar a carta dos governadores com reivindicações ao presidente Jair Bolsonaro repercute. De todos os governadores do Brasil, apenas Zema e o governador de Rondônia, Coronel Marcos Rocha (PSL) não assinaram a carta.

O líder do bloco governista na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) deputado Gustavo Valadares (PSDB) classificou como “infeliz” a decisão. “Acho que foi uma decisão infeliz. Nessa hora é importante a união dos governadores, ainda mais num momento de atos irresponsáveis do presidente da República”, disse.

Nos Bastidores a informação é de que, temendo prejudicar a relação de Minas com o governo federal, Zema decidiu não assinar a carta porque ela teria um tom de crítica a Bolsonaro.

Na carta, os governadores afirmam que a decisão prioritária do grupo é cuidar da vida das pessoas, não esquecendo a responsabilidade de administrar a economia, e que os dois compromissos não são excludentes.

Em nota, a assessoria do governador responde que Zema defendeu uma mudança na redação da carta, o que não ocorreu, por isso ela não foi endossada por ele.

Leia a nota na íntegra:

O governador Romeu Zema esclarece que reuniu-se ontem, por videoconferência com outros 25 governadores do país. Na ocasião, discutiram medidas para enfrentamento da grave crise decorrente do coronavírus. Alguns dessas ações já haviam sido levadas ao presidente Jair Bolsonaro e a ministros, em videoconferência realizada na manhã de ontem. Ao fim do encontro virtual dos governadores, ficou decidido que as sugestões seriam apresentadas em carta, fruto de uma construção coletiva. O governador Romeu Zema defende que esse é um momento de união de todos os gestores públicos. Por esse motivo, não endossou uma primeira versão da carta, que cita o presidente Jair Bolsonaro. Zema sugeriu uma nova redação, que não foi contemplada. Com isso, o governador optou por não avalizar o documento final. Romeu Zema reitera que os pontos defendidos por Minas Gerais são:

1)    Liberação de recursos por meio da Lei Kandir;

2)    Aprovação do Projeto de Lei Complementar 149/2019 (“Plano Mansueto”) e mudança no Regime de Recuperação Fiscal, de modo a promover o efetivo equilíbrio fiscal dos Entes Federados;

3)    Pacote de medidas que preservem empregos e socorro à iniciativa privada, especialmente micro e pequenas empresa.

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