O governador de Minas Gerais Romeu Zema e o vice-governador Paulo Brant, do Partido Novo, vão devolver aos cofres públicos os valores que receberam indevidamente de auxílio-alimentação nos três primeiros meses do ano.
Na manhã desta quarta-feira a medida foi anunciada depois que os salários brutos dos dois foi informado pelo Portal da Transparência, eram maiores do que os do ex-governador Fernando Pimentel (PT) e do ex-vice Antonio Andrade (MDB).
Em janeiro e fevereiro, o novo governador informou ter doado as quantias líquidas recebidas, de R$ 8,7 mil e R$ 8,9 mil para associações de pais e amigos (Apaes), assim como afirma ter feito o vice-governador. Porém, ambos tiveram creditados valores irregulares.
Conforme contracheques da gestão anterior, o salário do governador é R$ 10,5 mil e o do vice de R$ 10,250 mil. No entanto, a remuneração bruta básica de Zema foi de R$ 11.184 em janeiro e de R$ 11.440 em fevereiro. Já o contracheque do vice-governador, que deveria ser de R$ 10,250, foi de R$ 10.942,33 em janeiro e R$ 11.190 em fevereiro. A diferença se deve à verba de alimentação.
O Governo de Minas informa que, nos três primeiros meses deste ano, foram depositados equivocadamente nas contas do governador Romeu Zema e do vice, Paulo Brant, valores correspondentes ao auxílio-refeição, benefício implementado no estado em janeiro de 2016.
Imediatamente após a detecção da falha de procedimento, o benefício foi devidamente bloqueado neste mês de abril, sendo que os valores serão devolvidos aos cofres públicos.